Na tarde desta sexta-feira, a PF já havia divulgado nota confirmando que “remanescentes” do jornalista Dom Phillips, desaparecido desde o último dia 5 no Vale do Javari, na Amazônia, foram identificados em material recolhido em local que foi apontado por Amarildo da Costa de Oliveira. Conhecido como Pelado, Amarildo confessou ter matado Dom e o indigenista Bruno Pereira.
Segundo a PF, a confirmação veio a partir de um exame de “odontologia legal combinado com a antropologia forense”. Isso significa que os peritos conseguiram comparar os restos mortais com laudos da arcada dentária do inglês, enviados pela família dele. “Se o prontuário for de qualidade e recente, isso é feito de forma bem eficiente e rápida”, afirmou o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo.
Ainda falta confirmar se os restos mortais do segundo corpo são compatíveis com o de Bruno Pereira. Conforme fontes que acompanham as investigações, após serem mortos, os dois foram queimados antes de serem enterrados – portanto, os “remanescentes humanos”, como definiu o ministro da Justiça, Anderson Torres, não estão em bom estado de conservação. A perícia está sendo feita no Instituto Nacional de Criminalística da corporação, em Brasília.
A PF acrescentou no texto que “os trabalhos para completa identificação dos remanescentes, para a compreensão das causas das mortes, assim como para indicação da dinâmica do crime e ocultação dos corpos” seguem em curso.
Do IGNotícias
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