Foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), edição do dia 18 de maio, a demissão do policial civil Alysson Aguiar Alves que era lotado em Porto Nacional, depois de assumido a direção da Unidade Penal Barra da Grota, em Araguaína.

O ex-agente da Polícia Civil do Tocantins foi condenado em 2018 a 14 anos e 8 meses de prisão em regime fechado na Penitenciária Irmão Guido, em Teresina (PI), como integrante de uma quadrilha especializada em assaltos a bancos que atuava em Santa Catarina, Piauí e Tocantins.

Alysson foi preso juntamente com 8 comparsas, em 10 maio de 2016, na Operação Forasteiros, deflagrada Polícia Civil piauiense. Ficou evidenciado que ele se valia da função como agente da PC para dar suporte ao bando na hora de passar pelas barreiras policiais.

O Policial foi expulso mediante procedimento da Corregedoria-Geral da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins. O órgão corregedor se baseou em inquérito conduzido pela Polícia Civil do Piauí e justificou que Alysson cometeu infrações graves e gravíssimas e ignorou o processo administrativo instaurado ao longo desse tempo.

Resumo da prisão

A Polícia Civil do Piauí, através do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) deflagrou nas primeiras horas do dia 10 de maio de 2016, a Operação Forasteiros, com o objetivo de desarticular uma quadrilha interestadual especializada em roubos a bancos, que estava em Teresina e planejava iniciar as ações no Piauí e outros estados da região.

Na ocasião foram capturados 9 integrantes, dentre eles, o advogado identificado como Charles Adriano Amorim e o Agente da Polícia Civil do Tocantins, Alysson Aguiar Alves.

Na operação, foram apreendidos materiais explosivos, seis armas de fogo, drogas; 700g de maconha prensada; veículos; e mais de R$ 40 mil em espécie. A Delegacia de Entorpecentes (DEPRE), Polinter, Gerência de Polícia do Interior (GPI) e Bope também participaram da ação.

Fotos: Arquivo

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