Decididamente a deixar o PV – Partido Vede – pelo qual disputou a prefeitura em 2016, o prefeito de Porto Nacional Joaquim Maia e seu grupo avaliam todas as possibilidades atinentes ao campo de pouso da próxima legenda.
Entre os partidos inseridos no arco de alianças da última eleição municipal, todos são avaliados com chances de receber a filiação de peso, porém, um deles tem si mostrado como o alvo predileto: o MDB – Movimento Democrático Brasileiro.
As conversas e os relacionamentos com os grandes líderes da agremiação são satisfatórios com direito a encontros em Brasília e Palmas; paparicos de ex-governadores, deputados federais e estaduais; e muitos convites de personalidades que se notabilizaram no partido e são consideradas figuras de honra.
É um desejo forte do presidente regional Nilton Franco contar com o Joaquim Maia e seus apoiadores nas hostes emedebistas, entretanto, há uma trava muita grande que escabreia os convidados: a crise de identidade da pré-candidatura do deputado estadual Valdemar Júnior – presidente metropolitano da legenda. Equidistante e chateado com sistema governista municipal desde 2018, ele alardeia a pretensão de disputar a prefeitura de Palmas e encobre o desejo ardente de concorrer a paço portuense.
Amigos e familiares do parlamentar rasgam nos bastidores que, no firme propósito de disputar o pleito em sua terra natal, Valdemar conta com o aval do ex-prefeito Paulo Mourão – que também apoiou Joaquim e Ronivon em 2016 – sendo assim outra grande perda para o grupo que sagrou-se vitorioso há quase 4 anos.
Com esse caminho cruzado e essa indefinição, Joaquim Maia puxa o freio de mão. Ele sabe que se estiver no MDB, e houver uma reviravolta no fim do prazo de domicílio eleitoral e filiação, seu nome pode ser preterido e rechaçar o projeto da reeleição.
Aurivan Lacerda/Da Redação